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:*: | Benfica de nervos à flor da pele 09 agosto de 2010 | 16:42 Colocado por: Bernardo Ribeiro PERDER UM CLÁSSICO POR 2-0 NÃO É VERGONHA PARA NINGUÉM. ESTRANHA FOI A FALTA DE CAPACIDADE EXIBIDA PELO BENFICA. Quando se defrontam Benfica e FC Porto um resultado de 2-0, seja para que lado for, não é estranho. Mais, o jogo de Aveiro foi em início de época, quando todos procuram ainda atingir os melhores índices de produtividade. O que deixou amargo de boca a muitos benfiquistas e perplexidade em geral foi a forma desastrada exibida pelos encarnados, que podem agradecer aos deuses não terem saído de Aveiro com um resultado mais desnivelado. O Benfica foi mesmo muito fraco. E se é verdade que ainda não estão totalmente adaptadas as novas pedras – e não são tão poucas como isso: Jara, Gaitan, Roberto, Fábio Faria e mais recentemente Rodrigo –, devido a saídas no onze faltaram apenas dois nomes, Di María e Ramires. Javi Garca ficou de fora por opção. Ou seja, as ausências não justificam tudo. O mais estranho na exibição do campeão foram os visíveis nervos à flor da pele. César Peixoto pisou Varela, David Luiz fez a mesma gracinha a Sapunaru, Cardozo deu também uma cotovelada ao romeno e Carlos Martins "mimou" Belluschi. Todos os lances com um árbitro a sério teriam tido um final diferente. E é este descontrolo emocional que não se entende. A época passada foi de regresso à glória interna e foram gastos novamente muitos milhões, não só para garantir a hegemonia intramuros como para lutar pela Champions. Como pode a disputa de uma Supertaça deixar tanta gente à beira de um ataque de nervos? A falta de capacidade futebolística também foi muita, mas essa é mais fácil de entender. Roberto não dá segurança ao quarteto defensivo, Luisão, cansado, não devia ter jogado e a aposta em César Peixoto retirou profundidade a Coentrão, o melhor lateral-esquerdo português na atualidade. E Jesus espalhou-se ao comprido na gestão de minutos, por exemplo, de Carlos Martins e David Luiz. O primeiro fez 270 minutos numa semana e o brasileiro 252. Não seria a Supertaça mais importante que a Taça Eusébio? Texto publicado na versão impressa de Record de 09/08/2010 |
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