sábado, 21 de agosto de 2010

mafia:

nome*:O Tribunal de O JOGO
:*:Liga ZON Sagres » Jornada 2 » Nacional 2-1 Benfica
O Tribunal de O JOGO
Encarnados sem razão de queixa

O painel de O JOGO é unânime em considerar não haver razão para assinalar grande penalidade num lance em que Fábio Coentrão cai por entre dois jogadores do Nacional nem numa mão de Danielson. O segundo golo dos madeirenses também não oferece contestação. No que toca à acção disciplinar, Jorge Coroado considera que Pedro Proença devia ter tido mão pesada com Saviola e Danielson.

Momento mais complicado
62' Houve falta sobre Fábio Coentrão? Se sim, o lance era passível de grande penalidade?

Jorge Coroado

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Trata-se de uma jogada dividida, na qual Fábio Coentrão terá pontapeado a bola ao mesmo tempo que o seu adversário, ficando a mesma prensada, o que levou à queda do benfiquista. Não havia motivos para assinalar qualquer falta.
Pedro Henriques

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Nem com recurso às imagens televisivas o lance é claro. Talvez Coentrão tenha sido tocado, mas também não é perceptível se foi dentro ou fora da área. Dou o benefício da dúvida ao árbitro.
Paulo Paraty

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Felipe Lopes é agarrado por Saviola e por esse motivo não consegue chegar à bola primeiro que Fábio Coentrão. Depois, a haver falta sobre Coentrão será fora da área, embora o jogador do Benfica exagere na forma como cai.

Outros lances

55' Justificava-se acção disciplinar mais pesada para Saviola na entrada sobre Danielson?

67' Orlando Sá encontra-se em posição legal no segundo golo do Nacional?

74' Havia motivos para assinalar penálti a favor do Benfica por mão na bola de Danielson?

79' Danielson deveria ter sido advertido pela entrada por trás sobre Cardozo?

Jorge Coroado

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Saviola foi objectivo no pontapé no pé direito do adversário. O cartão vermelho era o mais adequado.

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Sim. Rúben Amorim coloca Orlando Sá em posição legal no momento em que o colega do nacionalista lhe endossa a bola de cabeça.

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O toque foi fortuito, não deliberado, pelo que não havia motivo para assinalar grande penalidade.

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O defesa do Nacional entrou de forma violenta por trás sobre Cardozo. Era um lance para cartão vermelho directo.

Pedro Henriques

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Aceito a decisão do árbitro. Saviola pontapeia o seu adversário por trás de forma imprudente, sem ter em conta o perigo e as consequências do seu acto.

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Diego está em fora-de-jogo de posição, mas Orlando Sá encontra-se em posição regular, pois Rúben Amorim coloca-o em jogo.

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Danielson toca com o braço na bola, mas não é de forma deliberada. O jogador, inclusive, tem o braço colado ao corpo. Não há falta.

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Há uma imprudência de Danielson, que toca no pé de apoio de Cardozo por trás. Justificava-se a amostragem do cartão amarelo.

Paulo Paraty

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Aceita-se a decisão, mas este é um daqueles lances em que estamos claramente na fronteira entre o amarelo e o vermelho.

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Orlando Sá está atrás do penúltimo defesa do Benfica no momento em que a bola é tocada pelo seu colega. Há dois colegas seus em fora-de-jogo, mas não têm acção no lance.

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A bola vai ao braço de Danielson. Não me parece que haja qualquer acção deliberada do defesa do Nacional, que até tem o braço de lado.

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É difícil avaliar a acção de Danielson. Há uma imprudência que justificaria o cartão amarelo, até em função do que defendi no lance de Saviola aos 55'.

Apreciação global
Jorge Coroado

Arbitragem pouco cuidada e sem critério. A acção disciplinar foi exagerada nas advertências e sem rigor perante condutas violentas.

Pedro Henriques

A equipa liderada por Pedro Proença esteve quase sempre bem, num jogo muito intenso (com 12 amarelos e mais de 40 faltas) e com inúmeras situações de difícil análise.

Paulo Paraty

Jogo muito intenso e ríspido em que o critério adoptado originou um excesso de cartões amarelos. Aceitável, contudo, perante a intensidade do jogo, que não permitiu uma gestão disciplinar mais controlada.



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